quinta-feira, maio 10, 2007

Todos contra a nova Gramática


Não se entende como poderemos passar de conceitos simples e facilmente assimiláveis para conceitos que são mais complexos, critica a CONFAP, num comunicado. A título de exemplo, a confederação aponta casos de palavras como «paciência», actualmente classificada como nome comum abstracto e que passa a designar-se por nome não contável e não massivo na nova terminologia, ou «peixe-espada», que passa de palavra composta por justaposição a composto morfo-sintáctico coordenado. Desconhece-se em que medida a introdução da TLEBS permite um aumento de conhecimentos e competências dos alunos, e critica-se a falta de recursos pedagógicos e de formação dos professores. Deixem-se de ideias avançadas e deixem ficar a gramática à moda antiga, que está muito bem.Se os alunos com a gramática à moda antiga é o que se vê, quanto mais com a nova gramática que é tão complexa. Já temos modernices a mais, não queiram agora que o "simplex" chegue, também, à gramática, era só o que faltava para nos embrutecer cada vez mais.
Quer queiram quer não, a nova terminologia não adianta nada em relação à anterior. Bem pelo contrário: não resolve algumas lacunas existentes e vem complicar o que já estava resolvido. Para além disso, a gramática, que se quer organizadora e estruturante da língua deve ter regras e processos de classificação claros, lógicos e consensuais. Nada disso se verifica. Não é consensual, não é clara, tem erros científicos e não se justifica. Piorar não vale a pena.
Esta praga de aracnídeos quer tornar as gerações passadas, de uma penada, num montão de analfabetos. A nova gramática, com as designações de arrepiar... é um verdadeiro xurrilho de disparates... os seus mentores devem fazer urgentemente um tratamento do foro psiquiátrico. São doidos...ou então um mata-moscas...Valha-nos São Jerónimo.

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